Defendemos uma Política de Verdade e quisemos uma Lisboa com Sentido. Neste novo ciclo político nasce o Crónicas Lusitanas, de militantes e simpatizantes do PPD/PSD, que querem que este seja um espaço de liberdade, debate e opinião, e sem asfixias..

16
Nov 10

Portugal vive como sabemos uma situação complicadíssima.

 

A todos os males conhecidos na parte económica e financeira, junta-se agora a destabilização política.

Por incrível que pareça, esta não vem da Oposição, nem do Palácio de Belém como noutros tempos. Ela vem do próprio Governo e do partido que o apoia.

 

A desorientação do Governo é por demais evidente, com as entrevistas, as contradições, as desautorizações e até alguns silêncios.

A recente entrevista do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros é o sinal mais claro da desorientação. As declarações do Ministro de Estado e das Finanças pecam por excesso, ajudando à confusão em vez de contribuir para a pacificação.

 

No PS o cenário não é muito melhor. Começam-se a ouvir cada vez mais vozes a clamar por uma remodelação, sedimentando a ideia que já existe no país de que este Governo está esgotado.

As movimentações de bastidores para a sucessão de Sócrates ganharam novo fôlego, e os peões no xadrez socialista estão já em movimentação.

 

A ironia é que tudo isto acontece na altura em que o Governo já tem garantida a aprovação do Orçamento do Estado para 2011.

 

Vivemos assim numa curiosa situação em que o principal agente político, aquele que mais interesse tinha em acalmar a situação, é precisamente aquele que mais contribui para a incerteza.

Assim, à incerteza económica internacional, somamos agora a incerteza política nacional.

 

O problema é que a situação do país não se compadece com mais incertezas. O que está em jogo é demasiado grande e sério.

 

 

 

Crónica de Rodrigo Mello Gonçalves às 23:24

17
Out 10

Pedro, estás perdoado

O atraso da entrega do orçamento pode ter justificações técnicas. Mas politicamente é imperdoável. A partir de hoje o PS devia pedir desculpa a Pedro Santana Lopes por tudo o que disse sobre ele.

 

Num ano a pen vai vazia, no outro atrasada e sem alguns mapas, desta vez ainda mais atrasada e sem o documenro mais importante. Não vale a pena contemporizar: este OE será o mais difícil dos últimos 25 anos, mas o atraso e as falhas são incompreensíveis e injustificáveis.

Se tudo isto se passasse no governo liderado por Santana Lopes, o PS inteiro estaria a rir-se, a comentar furiosamente no Twitter, a delirar no Facebook e a espraiar-se deliciado na comunicação social.

Santana tinha tudo e todos contra ele, a começar pelo próprio partido. Sócrates e Teixeira dos Santos ainda têm a compreensão de muitos, graças a uma crise financeira e a uma pressão europeia que não controlam nem condicionam. Mas falharem desta forma naquilo que é fundamental é imperdoável. Em vez de terem passado o Verão a surfar a onda da revisão constitucional e em inaugurações dispensáveis, podiam ter feito o orçamento a horas.

Era o mínimo. Pedro, estás perdoado.

 

Ricardo Costa in Expresso.

Crónica de Rodrigo Mello Gonçalves às 16:27

16
Abr 10
Crónica de Rodrigo Mello Gonçalves às 01:19

18
Fev 10

Crónica de Rodrigo Mello Gonçalves às 23:14

06
Fev 10
Uma democracia "travestida", um país "travestido"

O primeiro-ministro não negou os factos, e continua no poder.

 

Sócrates, para continuar a ter legitimidade, só tinha uma saída: dizer que os factos apontados pelo "Sol" eram falsos. Sócrates não negou os ditos factos, e o PR não faz nada. E o PS não faz nada. E o país não sai à rua. O país, que saiu à rua quando Santana fez 1% disto tudo, está quieto, calado e sentado na sua consciência de "esquerda". A opressão, como se sabe, só pode vir da direita.

Henrique Raposo, aqui

Crónica de Rodrigo Mello Gonçalves às 23:54

"Vivi muitas situações com o pais à beira do abismo, é a primeira vez que o vivo à beira da vergonha."  Maria João Avillez - sic Noticias.

Crónica de Rodrigo Mello Gonçalves às 23:50

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