Defendemos uma Política de Verdade e quisemos uma Lisboa com Sentido. Neste novo ciclo político nasce o Crónicas Lusitanas, de militantes e simpatizantes do PPD/PSD, que querem que este seja um espaço de liberdade, debate e opinião, e sem asfixias..

07
Dez 09

 

Após as eleições legislativas, tem sido notícia recorrente a questão da sucessão na liderança do PSD.
 
Logo após alguma “pressão”, de várias correntes social-democratas, os “ânimos” pareceram serenar com a proposta, em Conselho Nacional, de que a demissão e realização de novas directas ocorreria logo após a discussão do Orçamento de Estado. Porém, de quando em vez, a questão parece “dar de novo à costa”.
 
Em nosso entender, a oposição e, nesta, a social-democrata, tem estado especialmente activa com a reabertura do Parlamento. Perante, isto, o “bloco minoritário”, que suporta o Governo, tem dado sinais de alguma preocupação e, até, de algum “desnorte”.
 
O Governo começa a ensaiar o modelo de vitimização, tentando ir pela senda de que não o deixam governar de acordo com o seu programa, para, mais à frente, poder tentar um eventual “golpe de força”. Ainda, assim, o PSD, se bem que incompreendido por alguns sectores, acaba de dar a mão ao PS, ao mesmo tempo que “puxou” o tapete ao CDS/PP, numa das questões mais polémicas da governação de José Sócrates – a avaliação e a carreira docente dos professores. Neste passo, estamos convencidos, não terá sido estranha a amizade que aproxima os dois líderes parlamentares, do PSD e do PS. As próximas semanas dirão se este passo foi acertado e se os professores o entenderam. Uma coisa é certa, a imagem e a forma da actuação da nova Ministra da Educação mudaram de forma significativa, quando comparadas com a postura da anterior, falta agora apurar se se trata de mera “maquilhagem” ou se o seu conteúdo também mudou…
 
Vem, isto tudo a propósito de o PSD viver hoje uma liderança a prazo. A nosso ver, nada pior do que uma liderança a prazo, para manter o PSD numa navegação assertiva e com um projecto de futuro.
 
É verdade que muito se tem falado das escutas, das verdades e falsidades que terão sido ditas, etc., etc.. Mas, o que o povo, verdadeiramente, espera da oposição, nomeadamente daquela que está em condições de ser alternância, são propostas, soluções e alternativas de governação para os seus problemas...
 
Mas, pode-se verdadeiramente falar de propostas e soluções de alternância quando a liderança já assumiu que está a prazo? Ou será que vai a votos? E, o caso de não se apresentar e/ou não ser eleita, serão essas propostas, agora apresentadas, credíveis? Encaixam no programa, ou programas que estão a ser revistos? São as que foram apresentadas, aos eleitores, e derrotadas nas últimas eleições?
 
Quanto a nós, é urgente que, no mais curto espaço de tempo, a situação de quem serão os candidatos à liderança, com que programas e quem é de facto eleito como líder, se esclareça de uma vez por todas. Os sinais de desgaste, antecipado, que este governo parece carregar no seu lastro, exigem do principal partido da oposição uma rápida clarificação de liderança. Liderança está que deverá ser sólida, congregadora, experimentada, inovadora, virada para a resolução dos problemas que hoje nos afligem, ao mesmo tempo que deverá ser capaz de desenhar e executar uma nova estratégia de governação nos conduza a um futuro consistente.
 
Portugal não pode continuar a navegar à bolina, sem uma estratégia definida e sem destino determinado. Não há mais tempo para “experiências falhadas”, o povo procura e quer um líder sério, honesto, credível, forte, inovador, reformista, com capacidade de dialogar e de decidir, capaz de reestruturar a economia e criar emprego, garante da ordem e da segurança.
Crónica de José Cal Gonçalves às 11:21

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