Defendemos uma Política de Verdade e quisemos uma Lisboa com Sentido. Neste novo ciclo político nasce o Crónicas Lusitanas, de militantes e simpatizantes do PPD/PSD, que querem que este seja um espaço de liberdade, debate e opinião, e sem asfixias..

23
Fev 10

Solidariedade e esperança...

 

Crónica de Rodrigo Mello Gonçalves às 22:50
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22
Fev 10

Numa altura em que o nosso País está de pernas para o ar com um Gigantesco Circo montado, cujo director é um palhaço rodeado de pequeninos palhacinhos vestidos de pessoas de bem tão perversas e corruptas... com tanto para partilhar convosco, acontece que estou a viver, há vários meses, uma tragédia que me faz sentir tão pequena que nada sei e nada consigo dizer ou fazer, para além de estar todos os momentos livres à cabeceira da minha mãe!

A Avó Neca, como é conhecida, é uma senhora forte, corajosa, determinada e cheia de fé... com a particularidade de agradar a todos que a rodeiam. Mesmo agora, com noventa e três anos já sem andar, nem falar comunica com os seus expressivos olhos cor de avelã e faz com que a respeitem e amem.

Há pessoas que nascem com o Dom de agradar e ela é uma delas... Que o diga a bonita enfermeira Raquel e a Ana, uma auxiliar que a trata com todo o carinho do mundo e que chora só de pensar que um dia pode chegar ao seu quarto e encontrá-la morta!

Não falando já, do seu Anjo da Guarda, o enfermeiro Nuno que faz tudo para lhe prolongar a vida...

Como nada acontece por acaso... um certo dia numa saída a minha filha conheceu o Nuno e ele ao ter conhecimento do estado da avó ofereceu-se para a visitar e ajudar para que os seus últimos meses ou dias tivessem a qualidade de vida que ela merecia.

Foi então que conheci a "Casa do Parque" em Oeiras... Casa essa que mais parece uma estação acolhedora... a caminho da eternidade.

É neste cantinho que a minha querida mãe está à espera de partir mas está serena e julgo que em paz. Tem a ajuda das pessoas que a amam e os cuidados do Nuno que eu acho ser um Mensageiro de Deus para estar com ela neste período de espera.

Até lá, todos os dias o seu quarto enche-se de filhos, netos e bisnetos... todos a querer estar com a sua Avó Neca para demonstrar o seu amor por ela!

A dor que sinto ao vê-la, dia após dia, mais fraca e débil é suavizada por saber que quando chegar a hora de partir a sua bagagem vai mais rica em carinho e amor... Isso faz-me sentir menos triste... Porque sei que ela não vai morrer... ninguém com tantos amigos pode morrer!

Ela vai virar a esquina!

Vai deixar de ser vista!

Mas ficará para sempre nos nossos corações!!

Crónica de Ana Pires Marques às 11:55

18
Fev 10

Crónica de Rodrigo Mello Gonçalves às 23:14

12
Fev 10

 

"Acredito num Estado de direito e no primado da lei, por isso, um cidadão, qualquer um, tem o direito de recorrer à justiça quando entende que tal se justifica, mesmo quando envolve jornais e jornalistas. Não confundo este princípio com a exigência de liberdade de expressão e de imprensa, essencial para uma democracia saudável e adulta. E a necessidade de combater qualquer forma de censura que, no limite, põe em causa a democracia."

 

António Costa, Director do Diário Económico

http://dn.sapo.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=1493082&seccao=Media


11
Fev 10

A capa do semanário Sol:

 

 

Crónica de Rodrigo Mello Gonçalves às 23:22

09
Fev 10

 

"O buraco da fechadura de Sócrates
Quando se olha pelo buraco da fechadura, pode-se ver coisas que não deviam estar à vista. Mas o que se vê é real.
 
Henrique Monteiro (www.expresso.pt)
Segunda-feira, 8 de Fev de 2010
 
Este fim-de-semana o primeiro-ministro fez uma declaração interessante: disse que era contra o jornalismo que espreita pelo buraco da fechadura.
Não se referia ao Expresso, mas a um semanário que foi lançado para combater este jornal. Estou, pois, particularmente à vontade para falar no assunto.
Independentemente de se concordar ou não com o método com que as escutas foram obtidas - e estas foram-no de modo absolutamente legal (embora nem tudo o que seja legal seja igualmente ético) -, as palavras trocadas entre gente próxima de Sócrates, que evoca o seu nome, mostram algo de muito grave: a tentativa de controlar a Comunicação Social e de silenciar aqueles que são incómodos.
Mas as palavras de Sócrates mostram mais um pormenor importante. Vêm confirmar que o assunto existiu e que primeiro-ministro foi nele parte activa. Só assim faz sentido a analogia com o 'buraco da fechadura'. Ou seja, ninguém, ainda que espreitando para locais que não deve, pode ver algo que nunca se passou.
Tendo em conta a confirmação, ainda que involuntária, há que retirar ilações.
Se a Sócrates, a quem competia dar explicações, reage como reagiu, se a Justiça não viu naquelas conversas indícios criminais (e nem tudo o que não é crime é admissível num chefe do Governo), terá de ser o Presidente e o Parlamento a retirar as consequências políticas de uma investigação séria e independente."

 

 

http://todospelaliberdade.blogs.sapo.pt/

 

Crónica de Rodrigo Mello Gonçalves às 08:47

08
Fev 10

Sobre o momento presente, muito se tem escrito e comentado. Neste sentido, a crónica de Henrique Monteiro, Director do Expresso, é incontornável, quer seja por quem a escreve, quer seja pelo seu conteúdo...

 

"Henrique Monteiro (www.expresso.pt)
12:05 Terça-feira, 2 de Fev de 2010


Sou amigo do Mário Crespo há muitos anos e tenho-o na conta de um homem independente e sério, o que não significa que partilhe muitas opiniões com ele, ou que entenda que ele é um modelo de jornalismo. Também não acho isso de mim próprio, ou de ninguém em particular.
A liberdade é a coexistência de modelos e não a imposição de um em concreto.
Ao longo de mais de 30 anos de carreira jornalística - e nesse particular sou mais antigo do que o Mário - não me lembro de um cronista ser dispensado depois de a crónica estar pronta a ir para a oficina. E o que isto significa é que os limites da liberdade estão mais apertados do que nunca.
Tenho o director do JN, José Leite Pereira, na conta de um bom profissional e de um homem independente e sério. É jornalista há muitos mais anos do que eu, tem uma experiência considerável. Não creio que ele se impressione com uma crítica a Sócrates, como não creio que ele exigisse gratuitamente a Mário Crespo uma confirmação independente de fontes. Provavelmente, não o faz (nenhum de nós o faz) quando, em vez de Sócrates, está um outro cidadão qualquer em causa.
Porém, no caso do primeiro-ministro as palavras são relevantes, já que proferidas por quem tem a responsabilidade do poder executivo neste país. É certo que a conversa pode ser considerada privada, mas é igualmente certo que o bom-nome de Mário Crespo foi atacado de forma pública, ou jamais seria ouvida por circunstantes que nada tinham a ver com a conversa.
O que se passa, então?
Posso tentar avançar uma explicação: Mário Crespo tornou-se incómodo para Sócrates (e até para Cavaco, que denunciou em algumas crónicas), e a sua incomodidade estava a deixar o próprio José Leite Pereira numa situação difícil. Por isso o director do JN recorreu a um excessivo escrúpulo jornalístico para resolver a questão. E decidiu não publicar a crónica.
Não posso condenar José Leite Pereira, não é do meu timbre julgar os outros. Apenas posso dizer que este é o panorama da nossa Comunicação Social: Grupos que dependem do poder do Governo, patrões que pressionam directores e editores até à exaustão, cronistas afastados por serem incómodos e uma multidão de lambe-botas que, prudentemente se cala ou arranja eufemismos para tratar a questão.
Tenho em comum com Mário Crespo o facto de trabalharmos num grupo onde nada disto acontece (felizmente não será o único). Talvez não estejamos inteiramente preparados para o mundo 'lá fora', onde as palavras têm de ser medidas, onde não se pode escrever preto no branco, como aqui faço, que Sócrates é o pior primeiro-ministro no que respeita à Comunicação Social; o único que telefona e berra com jornalistas, directores, com quem pode. O único em que nestes mais de 30 anos que levo de vida jornalística, se preocupa doentiamente com o que dizem dele, em vez de mostrar grandeza e fair-play com o que de errado e certo propaga a Comunicação Social.
Lamento dizê-lo, tanto mais que é nosso primeiro-ministro e seguramente tem trabalhado muito e o melhor que sabe.
Mas é a verdade, e num momento destes a verdade não se pode esconder."


07
Fev 10

Reproduzo aqui um excelente texto de Pedro Santana Lopes. Dá que pensar...

 

2002-2005----------------------2010

 

Que País é este?


Fazem ideia de quantas pessoas da equipa que esteve comigo na Câmara já foram questionadas pela Justiça? Nestes anos, desde que saímos, à conta de queixas de José Sa Fernandes e outros equivalentes,muitas pessoas já foram confrontadas com essa mesma Justiça. Inquéritos, citações, autorizações no Parlamento, relatorios da Comissão de Etica, arguidos, julgamentos,interrogatórios, acusações, depoimentos, recursos, advogados, honorários,denúncias, de tudo, várias pessoas, muitas pessoas, têm passado. Algumas dessas pessoas com décadas de carreira profissional,pessoas que já tinham gerido muitos recursos, Mães e Pais de família que, de repente, se vêm como que membros de um suposto grupo de malfeitores que tinham folhas de serviços irrepreensíveis e que de repente se vêm, perantea Família e perante o País com a seriedade posta em causa. Alguém acusa algum deles de ter beneficiado seja do que for? Não! Saíram todos com os mesmos bens,e o que de mais polémico possam ter feito é exactamente igual, ou ainda menos questionável do que aquilo que foi feito por quem lá esteve nas décadas anteriores e por quem entrou depois.

Antonio Carmona Rodrigues,Helena Lopes da Costa,Gabriela Seara,Miguel Almeida, Eduarda Napoleão já foram arguidos, acusados ,pronunciados. Maria Manuel Pinto Barbosa e Pedro Pinto, com todos os outros, censurados e multados em dois mil e quinhentos euros, cada um, por decisões urgentes sobre os Arquivos da Cidade que tiveram de ser mudados à pressa por causa do amianto.Algumas decisões postas em causa correspondem a soluções dadas a impasses ou bloqueios criados por outros em anos anteriores. Mas trabalhou - se sem ninguém apresentar queixas. E, se erros houve,ou decisões de que se discorde, como dizia o despacho de não-pronúncia no processo de Helena Lopes da Costa, correspondem a práticas seguidas na Câmara desde tempos imemoriais. Ou,noutra perspectiva,não deveriam ser apontados como condutas criminosas mas serem tão só sujeitos à alçada disciplinar. Ou à sanção política.
Durante esse mandato, e quando acabou, muitas foram as queixas, as participações, as cartas do " zé cidadão de lisboa", do PCP e mesmo de adversários partidários.Tudo especialmente adequado ao clima criado na época da decisão de Jorge Sampaio e da subida ao poder de José Sócrates nas legislativas de 2005.

Antes desse mandato autárquico, foi possivel construir em altura. Por exemplo,o Saldanha Residence ou as Torres de Sete Rios. Agora vêm aí as da Matinha. Problema nenhum. Sobre o meu mandato, corre um processo por causa de cartazes a defender a construção em altura. Violações do PDM? Não. Cartazes é que geram dúvidas e há pessoas a responder por eles. Corte Inglês sem licença? No pasa nada... Estádios em construção sem um papel na Câmara? E então?
Entre 2002 e 2005, tudo esteve mal,mereceu denúncia ou foi suspeito: cartazes, obras, licenças, arquivos, projectos,realojamentos, reabilitação,túneis,casas.Antes? Só Arcanjos, que nunca fizeram nada questionável. Depois? Só Anjos cujos actos não oferecem dúvidas.

Na semana passada, os Tribunais decidiram que Helena Lopes da Costa não tinha que ir a julgamento. No dia seguinte, cerca de dez pessoas foram avisadas de iam ser constituídas arguidas por uma história que, por enquanto, não se pode comentar.

Investigadores responsáveis dizem antes ou depois de depoimentos, em estilo de desabafo, que deviam encontrar alguma coisa sobre mim, mas que é uma maçada, "porque não há nada"...

Ha anos que boas pesssoas passam martírios, com manchetes, legendas, imagens, repito, por decisões iguais aos de outros que nunca são incomodados. E ainda bem, por eles e pelas suas famílias.

Uma das Senhoras que referi, anda agora a ser ouvida no Instituto de Reinserção Social, ela e os filhos, para contarem a historia das suas vidas, para um relatorio a enviar ao tribunal antes da sentença.Uma situação inacreditável para os filhos que têm de se sujeitar a tudo isso semterem feito nada de mal e como se a Mãe fosse uma criminosa.

Todas estas pessoas, e muitas mais, tiveram a "pouca sorte" de estar na Câmara de Lisboa entre 2002 e 2005. E de serem apanhadas na luta politica e nos actos de pessoas que não olham a meios para atingir os seus fins.Antes? Só Arcanjos, que nunca fizeram nada questionável. Depois? Só Anjos cujos actos não oferecem dúvidas.

Este e o Portugal de 2010. Quem nada fez de mal não tem sossego. Sossegados andam outros. É uma vergonha.

 
Crónica de Rodrigo Mello Gonçalves às 22:20

06
Fev 10
Uma democracia "travestida", um país "travestido"

O primeiro-ministro não negou os factos, e continua no poder.

 

Sócrates, para continuar a ter legitimidade, só tinha uma saída: dizer que os factos apontados pelo "Sol" eram falsos. Sócrates não negou os ditos factos, e o PR não faz nada. E o PS não faz nada. E o país não sai à rua. O país, que saiu à rua quando Santana fez 1% disto tudo, está quieto, calado e sentado na sua consciência de "esquerda". A opressão, como se sabe, só pode vir da direita.

Henrique Raposo, aqui

Crónica de Rodrigo Mello Gonçalves às 23:54

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