Estamos em Setembro de 2010.
Em Portugal, num Hospital Distrital do Norte.
Morre uma Senhora com 93 anos de idade. Mãe de um grande amigo meu.
Hospitalizada, sofria de tudo. Figado, Coração e sobretudo uma grande fadiga para viver. Sentia-se no fim da linha.
No dia da sua morte, o filho procura informações sobre a Mãe.
O médico de serviço tinha ido almoçar e eram 17h e não tinha chegado ao Hospital.
O Director Clinico estava no Porto em formação.
O Director do Hospital, ausente no estrangeiro.
Uma auxiliar dá as informações.
Mais tarde, um médico assina a certidão de óbito. Causa: As várias doenças. Discriminadas.
Assim sendo, não houve morte natural.
Obriga a lei que se proçeda a autópsia e que o Hospital comunique o sucedido ao Ministério Público.
Fase seguinte, a autópsia.
O Hospital atrasa-se a comunicar ao Ministério Público. A lei fala nas 24h posteriores.
A Magistrada escalada para o efeito também. É preciso meter uma "cunha" para as coisas serem mais rápidas.
O Estado, ou seja todos nós já gastámos dinheiro e tempo com a autópsia e com o pocesso no Ministério Público.
Mais um caso para a Justiça se entreter.
Finalmente, faz-se o enterro.
Mas, não acaba aqui.
O Processo decorre e são chamados os familiares para serem ouvidos.
A maior parte a residir em Lisboa, lá terão que se deslocar ao Norte.
Comentários, para quê ?
Portugal no seu melhor.